Comecei a fumar prestes a fazer 30 anos. Isso não me deu charme balzaquiano, nem envolveu cigarreiras lindas, mas me tornou em um ser com os dedos cheirando a escapamento e me trouxe a reprovação de praticamente todas as pessoas do meu círculo de amizades.
Oi, Marcos! O texto - embora um ~pouquinho trágico~, assim como a analogia do palhaço que você fez - me tirou boas risadas, especialmente no trecho de Maluf ou quando me fez relembrar a campanha de Mad Men. Se eu puder dar um pitaco de algo para você tentar é: vá correr. Eu sei, parece papo de maluco, mas nada nos deixa mais perto de uma sensação de morte - dessa vez, ~realmente~ saudável (hahaha!) - do que tentar respirar enquanto corre; e, claro, a sensação depois, quando acaba, é uma DELÍCIA. Te desejo força.
Oi Marcos. Nossa, a sua história chegou pra mim, como uma luva. Estou nesse exato momento parando de fumar, quer dizer tentando. Segundo o aplicativo que eu uso que faz a contagem de tempo, exatamente 1 mês e 13 dias, 44 maços e R$533,00 economizados. Me cadastrei nesse app, justamente para ver se ele me ajudava de alguma forma. E parei da mesma forma que vc, só decidindo e na força da vontade. Confesso que tem sido bem difícil. E tive recaídas. Mas ando fazendo o mesmo que vc, quando não consigo eu compro 1 cigarro solto. (...) E reconheço como é difícil assistir filmes e séries com alguém fumando. Eventos sociais tb, ainda mais com amigos fumando perto de você, mas optei para não deixar de sair e normalizar o meu não fumar, não me privando de nenhuma atividade. Até café, companheiro ideal do cigarro, eu não parei. Esse percurso anda sendo muito tortuoso, muito por conta da ansiedade, e também parece que uma parte de mim está faltando, ou seja, como se eu tivesse perdido parte da minha identidade. Aff! Enfim, mas é isso, continuo tentando e seguindo, mesmo depois de recaídas. Espero que você consiga tb! E obrigada pelo texto :)
Tentei começar a fumar uma época, mas não deu certo. Eu roubava tragos de amigos em festinhas e de colegas de trabalho durante intervalos, esperando ~alguma~ coisa acontecer, mas a prática nunca realmente me pegou (isso vale para outros tipos de cigarro também). Não sofri para parar e nem tive vontade de continuar, mas sentia certa inveja de quantas pausas no trabalho um fumante conseguia fazer sem ninguém nem reparar. Por algum motivo, ficar 5 minutos no sol com um cigarro na mão é muito mais compreensível do que só ficar 5 minutos no sol.
Diz meu marido que fumar é o melhor jeito de fazer amigos, então ele recomenda a prática para tímidos e solitários.
Oi! Quando eu parei, segui todas as dicas de várias pessoas. As melhores foram correr, escovar os dentes quando desse vontade (o hálito refrescante reduzia a vontade de "sujar" a boca), beber bastante água gelada e colocar um folha de Louro na boca quando desse vontade. Não tinha ordem certa pra nada, usava qualquer técnica até que a vontade sumisse por algumas horas. Usava um app tb, QuitNow que foi legal pra ver o dinheiro que eu não gastava mais com o cigarro. Infelizmente, não encontrei nada que pudesse me oferecer o prazer que o cigarro dava, aquela solidão gostosinha, a oportunidade de pensar na vida, uma sensação de "me basta eu"... até hoje penso que fumar é uma coisa gostosa demais, pena que faz mal hahaha
eu tenho aversão a cigarros, confesso. não consigo conceber a ideia de colocar um único deles na boca. mas entendo os motivos (gatilhos, talvez) de quem “resolve” fumar.
E eu, que fiquei os últimos oito meses sem fumar (tabaco) e há um mês, depois de uma crise de ansiedade, voltei com tudo? Todos os dias penso: vou ter que recomeçar o processo de parar novamente e fico ansiosa de novo... é um inferno, um looping infernal. A verdade é que fumar é uma muleta (psicológica e social). Força pra nós! Tamo junto!
Oi, Marcos! O texto - embora um ~pouquinho trágico~, assim como a analogia do palhaço que você fez - me tirou boas risadas, especialmente no trecho de Maluf ou quando me fez relembrar a campanha de Mad Men. Se eu puder dar um pitaco de algo para você tentar é: vá correr. Eu sei, parece papo de maluco, mas nada nos deixa mais perto de uma sensação de morte - dessa vez, ~realmente~ saudável (hahaha!) - do que tentar respirar enquanto corre; e, claro, a sensação depois, quando acaba, é uma DELÍCIA. Te desejo força.
Oi Marcos. Nossa, a sua história chegou pra mim, como uma luva. Estou nesse exato momento parando de fumar, quer dizer tentando. Segundo o aplicativo que eu uso que faz a contagem de tempo, exatamente 1 mês e 13 dias, 44 maços e R$533,00 economizados. Me cadastrei nesse app, justamente para ver se ele me ajudava de alguma forma. E parei da mesma forma que vc, só decidindo e na força da vontade. Confesso que tem sido bem difícil. E tive recaídas. Mas ando fazendo o mesmo que vc, quando não consigo eu compro 1 cigarro solto. (...) E reconheço como é difícil assistir filmes e séries com alguém fumando. Eventos sociais tb, ainda mais com amigos fumando perto de você, mas optei para não deixar de sair e normalizar o meu não fumar, não me privando de nenhuma atividade. Até café, companheiro ideal do cigarro, eu não parei. Esse percurso anda sendo muito tortuoso, muito por conta da ansiedade, e também parece que uma parte de mim está faltando, ou seja, como se eu tivesse perdido parte da minha identidade. Aff! Enfim, mas é isso, continuo tentando e seguindo, mesmo depois de recaídas. Espero que você consiga tb! E obrigada pelo texto :)
Tentei começar a fumar uma época, mas não deu certo. Eu roubava tragos de amigos em festinhas e de colegas de trabalho durante intervalos, esperando ~alguma~ coisa acontecer, mas a prática nunca realmente me pegou (isso vale para outros tipos de cigarro também). Não sofri para parar e nem tive vontade de continuar, mas sentia certa inveja de quantas pausas no trabalho um fumante conseguia fazer sem ninguém nem reparar. Por algum motivo, ficar 5 minutos no sol com um cigarro na mão é muito mais compreensível do que só ficar 5 minutos no sol.
Diz meu marido que fumar é o melhor jeito de fazer amigos, então ele recomenda a prática para tímidos e solitários.
Oi! Quando eu parei, segui todas as dicas de várias pessoas. As melhores foram correr, escovar os dentes quando desse vontade (o hálito refrescante reduzia a vontade de "sujar" a boca), beber bastante água gelada e colocar um folha de Louro na boca quando desse vontade. Não tinha ordem certa pra nada, usava qualquer técnica até que a vontade sumisse por algumas horas. Usava um app tb, QuitNow que foi legal pra ver o dinheiro que eu não gastava mais com o cigarro. Infelizmente, não encontrei nada que pudesse me oferecer o prazer que o cigarro dava, aquela solidão gostosinha, a oportunidade de pensar na vida, uma sensação de "me basta eu"... até hoje penso que fumar é uma coisa gostosa demais, pena que faz mal hahaha
Nunca comentei aqui, mas o texto do cigarro eu tinha que comentar. Gosto muito dos seus textos, obrigada por escrever e compartilhar.
Obrigado por sempre tá por aqui, Mirelle. E obrigado pelo relato! Um abração!
eu tenho aversão a cigarros, confesso. não consigo conceber a ideia de colocar um único deles na boca. mas entendo os motivos (gatilhos, talvez) de quem “resolve” fumar.
Continue avesso!
Que texto maravilhoso
Me identifiquei tanto com esse texto.
E eu, que fiquei os últimos oito meses sem fumar (tabaco) e há um mês, depois de uma crise de ansiedade, voltei com tudo? Todos os dias penso: vou ter que recomeçar o processo de parar novamente e fico ansiosa de novo... é um inferno, um looping infernal. A verdade é que fumar é uma muleta (psicológica e social). Força pra nós! Tamo junto!
Tamo junto!