Escrevo este e-mail em um quarto de hotel distante de São Paulo onde estou hospedado para fazer aquilo que mais amo: ouvir a história das pessoas. Quando as ouço, percebo que cada um de nós enfrenta uma manobra brusca na vida e algum dilema humano que, quando me são narrados, parecem se tornar parte da minha própria teia de acontecimentos prováveis e também daqueles mais complexos e repentinos. A nacionalidade, a região, os empregos, os sotaques, os idiomas. Tudo isso é indiferente. Para nós, sobram as mesmas dificuldades, alegrias, dúvidas, tragédias, a mentira, as incertezas, os prazeres, as traições, os aromas de sempre e mais uma porção de sensações ancestrais e viradas dramáticas com tamanhos variados de propagação. O que muda com o tempo são as invenções que usamos para propagar nossas histórias. E, para mim, a culpa por essa nossa obsessão em inventar vem desses mesmos sentimentos.
O ouro que é essa news é até difícil descrever. E, aliás, aproveitando o gancho, chatGPT nenhum seria capaz de dizer quão valioso é o seu trabalho, Marcos.
Nooossa 👏🏽 o que você falou sobre o jornalismo, eu queria estampar por aí. Tá sendo difícil ser jornalista.
Acho que ficou um pouco ranzinza depois que li no ar, hahah. Mas era pra ser um incentivo! Obrigado pela leitura, Cecília!
Vida longa à Desinteressante, uma das leituras mais interessantes que chega no meu email :)
Que gentileza, Aline! Também sou seu leitor de carteirinha. Valeu!
O ouro que é essa news é até difícil descrever. E, aliás, aproveitando o gancho, chatGPT nenhum seria capaz de dizer quão valioso é o seu trabalho, Marcos.
Caramba, Esdras. Muito obrigado pelas palavras. Muito, muito estimulantes e gratificantes. Obrigado pela leitura e gentileza!