Meu pai, um homem negro, na época com uns 30 anos, pedreiro que saiu do sul da Bahia para tentar a vida em São Paulo, um indivíduo às vezes taciturno, tabagista desde os 15 anos, deitava-se no sofá de nossa casa, se servia de um dreher sem gelo, abria uma maleta com CDs e colocava para tocar um dos seus álbuns favoritos:
Adorei Marcos! E mais ainda, amei rever o clip "Não ter".... nostalgia! E choro quando ouço sem saber o porquê. Coisa de fã. Gosto até hoje de "Sandy e Júnior", mais do que gosto somente da Sandy (rs...). Um bj
Muito bom. Fico particularmente tocado porque apesar de ter "vivido" também o final da época de S&J como criança dos anos 2000, só revisitei a discografia deles e passei a gostar mesmo no fim da adolescência/jovem adulto (a tv de casa sempre tava ligada no Viva e o seriado deles era reprisado no horário do almoço, pra completar). É bizarro a gente perceber que as letras eram muito pesadas pra época, e tem uma dessa fase "clean" que eu gosto muito: "Mais um Tempo pra Crescer". Bom trabalho!
Amei recordar essa passagem de tempo. Eu era apaixonado pelos dois! Queria namorar a Sandy PARA ser amigo do Junior. Demoraram umas décadas para eu entender esse sentimento e vê-los de verdade nessa turnê de reencontro.
Que texto lindo, me fez rir e quase chorar. Lebrei do trecho da música do legião "Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo, são crianças como você"
Que história!!! Nossa, eu amo Turu e Você desperdiçou, que são músicas "mais recentes" da dupla. Não cheguei a ser fã deles, mas entendo a importância e hoje vejo que eles eram muito bons.
eu tava lendo ontem, ou anteontem, a apresentação de uma coletânea da objetiva "as cem melhores crônicas brasileiras" (ou algo assim) e tá lá uma tentativa de definição de crônica como algo ao mesmo tempo pontual e atemporal, pessoal e universal. e lendo essa edição hoje fiquei c vontade de imprimir e guardar dentro do livro e quiçá mandar pro curador uma carta dizendo "ó, é disso q vc tava falando". enfim: arrasou 👏👏👏
Poxa, Gaía. Até me emocionei com teu comentário 🥺 Muito obrigado, mesmo, em especial vindo de uma referência como você!!! Vamos fazer nosso próprio livro!!!
texto absolutamente delicioso. o trecho" "Para os parâmetros do conjunto habitacional onde morávamos, ele era um tipo bastante convencional. Isso significa ter um leve alcoolismo, um amor paterno meio desajustado, gosto por Fórmula 1, Marlboro vermelho. Me mandava ir na padaria comprar Coca-Cola, vestia um par de Raiders cinza e tinha uma notável dificuldade para demonstrar sentimentos. Tudo dentro do normal." é maravilhoso! obrigada.
Eu sou de Campinas e lá eles são onipresentes,tem uma Pastelaria perto do Estádio da Ponte Preta que fechava o mezanino para a Sandy comer o pastel favorito dela uma vez por ano rs.
Adorei Marcos! E mais ainda, amei rever o clip "Não ter".... nostalgia! E choro quando ouço sem saber o porquê. Coisa de fã. Gosto até hoje de "Sandy e Júnior", mais do que gosto somente da Sandy (rs...). Um bj
Bom, o momento dela é melhor do que o do Jr., tadinho. Obrigado pela leitura!
Muito bom. Fico particularmente tocado porque apesar de ter "vivido" também o final da época de S&J como criança dos anos 2000, só revisitei a discografia deles e passei a gostar mesmo no fim da adolescência/jovem adulto (a tv de casa sempre tava ligada no Viva e o seriado deles era reprisado no horário do almoço, pra completar). É bizarro a gente perceber que as letras eram muito pesadas pra época, e tem uma dessa fase "clean" que eu gosto muito: "Mais um Tempo pra Crescer". Bom trabalho!
Cara, essa foi uma das melhores news que já li, de verdade.
viajei no tempo com essas lembranças de sandy & júnior...
Amei recordar essa passagem de tempo. Eu era apaixonado pelos dois! Queria namorar a Sandy PARA ser amigo do Junior. Demoraram umas décadas para eu entender esse sentimento e vê-los de verdade nessa turnê de reencontro.
O Lucas da Família Lima teve o mesmo desejo!
Que texto lindo, me fez rir e quase chorar. Lebrei do trecho da música do legião "Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo, são crianças como você"
Que texto dançante! Amei! 😍
Hahaha, amei o termo texto dançante! Bailemos!
tô em lágrimas aqui... efeitos de uma TPM longa ou só achei o texto muito triste mesmo, como a música "Não ter".
Que escrita gostosa de se ler; uma cápsula do tempo 💛
Que texto! Me identifiquei do começo ao fim sem nunca ter vivido nada semelhante
Que história!!! Nossa, eu amo Turu e Você desperdiçou, que são músicas "mais recentes" da dupla. Não cheguei a ser fã deles, mas entendo a importância e hoje vejo que eles eram muito bons.
Um beijo.
eu tava lendo ontem, ou anteontem, a apresentação de uma coletânea da objetiva "as cem melhores crônicas brasileiras" (ou algo assim) e tá lá uma tentativa de definição de crônica como algo ao mesmo tempo pontual e atemporal, pessoal e universal. e lendo essa edição hoje fiquei c vontade de imprimir e guardar dentro do livro e quiçá mandar pro curador uma carta dizendo "ó, é disso q vc tava falando". enfim: arrasou 👏👏👏
Poxa, Gaía. Até me emocionei com teu comentário 🥺 Muito obrigado, mesmo, em especial vindo de uma referência como você!!! Vamos fazer nosso próprio livro!!!
VAMOS!!!
texto absolutamente delicioso. o trecho" "Para os parâmetros do conjunto habitacional onde morávamos, ele era um tipo bastante convencional. Isso significa ter um leve alcoolismo, um amor paterno meio desajustado, gosto por Fórmula 1, Marlboro vermelho. Me mandava ir na padaria comprar Coca-Cola, vestia um par de Raiders cinza e tinha uma notável dificuldade para demonstrar sentimentos. Tudo dentro do normal." é maravilhoso! obrigada.
que texto espetacular.
Eu sou de Campinas e lá eles são onipresentes,tem uma Pastelaria perto do Estádio da Ponte Preta que fechava o mezanino para a Sandy comer o pastel favorito dela uma vez por ano rs.
Qual será o pastel favorito da Sandy? Eu arrisco um frango com catupiry! Um abraço, Vete!
muito bom o texto! Me gerou um misto de nostalgia e de reflexão psicanalítica sobre o que eram/são meus pais e sobre o que é se descobrir adulto